Hoje, sob uma febre de 38 graus, garganta mega inflamada, dor no corpo imensa, eu parei pra pensar nisso.
Qual é a hora de parar e se dar atenção?
Será que é a hora que você adoece e ai se lembra de qtos anos não faz um check up, deixa de marcar um exame pq não pode faltar no trabalho?
Uma gripe é uma coisa que passa mas tem tanta gente que só se faz essa pergunta quando a doença ja esta devastando o corpo!
Me fiz essa pergunta também quando lembrei que não atualizo o blog como eu queria. E não é por falta do que escrever e sim pelo simples fato de não me dar tempo de me render a esse tempo que me dá prazer.
Às vezes tenho textos maravilhosos, idéias fantásticas que tenho vontade de compartilhar mas não sento, não escrevo, perco o foco e qdo eu vejo o assunto ja passou, não tem mais importância.
E quando vc percebe que não sabe mais da vida dos seus amigos?
Não sabe quem vai casar, quem mudou de emprego, quem perdeu algum ente querido, quem esta precisando do seu ombro?
Não será a hora de parar e ir atrás do que realmente importa?
E quando você se pega trabalhando como louco, vê suas contas se acumulando pq o salário não é suficiente, deixa de encontrar as pessoas que ama para um bate papo e a recompensa é nula?
Será que não é hora de parar?
Mas parar do que?
Essa eu sei responder embora não saiba por onde começar.
Parar de dar ouvido para a sociedade, para o mundo capitalista, para o que os outros vão achar, para seus medos ...
Hora de ouvir a alma!!!!
E juro, cada coisa boa que perco na minha vida como o chopp da semana passada, o chá de bebê da minha super amiga, o papo com meus pais e meu irmão, o ligar para meu priminho para escutar um oi e saber que ele esta dormindo, faz eu me esforçar mais e mais para escutá-la.
Dinheiro, trabalho ... é bom e necessário? Mas pra que se ele não é suficiente e não traz as coisas boas da vida que só o amor pode trazer?
Horário comercial por favor ... preciso viver minha vida!
Boa semana!
domingo, 23 de maio de 2010
quinta-feira, 6 de maio de 2010
Só de passagem - Satisfações
Sem muito o que dizer,
esperando algo novo acontecer.
Correndo atrás de novidades pra contar.
Vendo a vida passar e tentando aproveitar.
As coisas andam meio devagar mas estão indo.
Sonhos vem vindo, ilusões indo e eu seguindo ...
Faltando fôlego pra correr atrás mas sobrando vontade de conquistar.
Assim vou me moldado às minhas novas perspectivas.
Mudando de lado: deixando de querer e partindo para "o fazer".
Mudando de planos.
E viva a flexibilidade humana!
Mas to por aqui.
Prometi que ia ser pra sempre e pra sempre será ... pelo menos o blog!
esperando algo novo acontecer.
Correndo atrás de novidades pra contar.
Vendo a vida passar e tentando aproveitar.
As coisas andam meio devagar mas estão indo.
Sonhos vem vindo, ilusões indo e eu seguindo ...
Faltando fôlego pra correr atrás mas sobrando vontade de conquistar.
Assim vou me moldado às minhas novas perspectivas.
Mudando de lado: deixando de querer e partindo para "o fazer".
Mudando de planos.
E viva a flexibilidade humana!
Mas to por aqui.
Prometi que ia ser pra sempre e pra sempre será ... pelo menos o blog!
sexta-feira, 26 de março de 2010
Pão e Circo!
Hoje é o ultimo dia do julgamento dos Nardoni. Finalmente saberemos o destino do casal protagonista de uma das histórias mais tristes dos últimos anos: menina de 5 anos de idade é encontrada no chão do andar térreo do prédio após ser arremessada pela janela do sexto andar com marcas de asfixia e alguns hematomas pelo corpo. E os principais suspeitos? Pai e madrasta.
Não vou prolongar a história pq todo brasileiro conhece, mas foi brutal e parece que quem mora perto do lugar do crime como eu que moro na rua de trás, tem um envolvimento maior com a história, mas uma coisa muito está me incomodando nisso tudo, transformaram um julgamento importante em um circo.
Acho inadmissível o que as pessoas estão fazendo na frente do Fórum. Horas e horas na fila para tentar um lugar no tribunal. Velhos, pais de família e jovens que dormem na fila e fazem questão de posar para fotógrafos de sites e jornais se vangloriando do número da senha que da direito de participarem do "espetáculo". Pessoas que tentam se aproveitar de uma situação que não diz respeito a eles para se mostrarem justos e solidários.
Justos? Solidários? Desculpa mas não acho que isso que está acontecendo tenha a ver com solidariedade e justiça. Pra mim isso tem a ver com o lado sádico do ser humano, que adora uma tragédia.
Todos querem uma resposta, querem que quem cometeu essa atrocidade pague, afinal embora saibamos que existem muitas "Isabellas" poucas tem a chance de ver seus assassinos condenados, mas nada justifica o oba oba que se transformou esse julgamento.
Ninguém ali pode mudar essa história tão particular das duas famílias envolvidas.
Vejo aquelas senhoras conversando e rindo na porta do fórum, gritando por justiça na frente das câmeras e penso se elas não tem uma vida pra cuidar, um tanque de roupa suja pra lavar.
E os jovens que estão la com seus discursos de "vamos mudar o mundo"?
Mudar o mundo todo mundo quer, mas pq não começam pelo seu mundo? A presença deles em sessões da Câmara, em julgamentos de CPI com certeza teria muito mais a ver com essa mudança.
Nesse caso especificamente, o mundo particular de cada um não vai mudar!
Com relação a violência, seja ela contra quem for, nosso mundo só vai mudar qdo ela for extinta. Utopia!
Não acuso o sentimento de solidariedade para com a família da vítima, nem a sede por vingança pois essa eu tb tenho. Critico esse querer aparecer, esse (mais uma vez) circo formado em torno de um assunto sério, triste, comovente e particular.
Se todos ficassem em suas casas, mandando energia positiva, pedindo a Deus ou seja la pra quem acreditam, que os envolvidos sejam iluminados, a verdade venha à tona e a justiça seja feita , com certeza seriam muito mais úteis.
Aliás importante falar nisso: "que a justiça seja feita", pq no calor dessa comoção nacional, pouca gente esta levando em conta que não existe 100% de certeza de que foi o casal, não existe prova que confirme 100% as cenas defendidas pela acusação e dependendo do veredito, uma injustiça muito grande poderá ser feita.
Bom, mas estou escrevendo para falar sobre a papagaiada que o povo está fazendo e não pra acusar X,Y ou Z.
E o que eu espero disso tudo?
Que acabe logo, assim Isabella poderá finalmente descansar em paz pois ela deve ser quem mais está sofrendo com tudo que está acontecendo!
Não vou prolongar a história pq todo brasileiro conhece, mas foi brutal e parece que quem mora perto do lugar do crime como eu que moro na rua de trás, tem um envolvimento maior com a história, mas uma coisa muito está me incomodando nisso tudo, transformaram um julgamento importante em um circo.
Acho inadmissível o que as pessoas estão fazendo na frente do Fórum. Horas e horas na fila para tentar um lugar no tribunal. Velhos, pais de família e jovens que dormem na fila e fazem questão de posar para fotógrafos de sites e jornais se vangloriando do número da senha que da direito de participarem do "espetáculo". Pessoas que tentam se aproveitar de uma situação que não diz respeito a eles para se mostrarem justos e solidários.
Justos? Solidários? Desculpa mas não acho que isso que está acontecendo tenha a ver com solidariedade e justiça. Pra mim isso tem a ver com o lado sádico do ser humano, que adora uma tragédia.
Todos querem uma resposta, querem que quem cometeu essa atrocidade pague, afinal embora saibamos que existem muitas "Isabellas" poucas tem a chance de ver seus assassinos condenados, mas nada justifica o oba oba que se transformou esse julgamento.
Ninguém ali pode mudar essa história tão particular das duas famílias envolvidas.
Vejo aquelas senhoras conversando e rindo na porta do fórum, gritando por justiça na frente das câmeras e penso se elas não tem uma vida pra cuidar, um tanque de roupa suja pra lavar.
E os jovens que estão la com seus discursos de "vamos mudar o mundo"?
Mudar o mundo todo mundo quer, mas pq não começam pelo seu mundo? A presença deles em sessões da Câmara, em julgamentos de CPI com certeza teria muito mais a ver com essa mudança.
Nesse caso especificamente, o mundo particular de cada um não vai mudar!
Com relação a violência, seja ela contra quem for, nosso mundo só vai mudar qdo ela for extinta. Utopia!
Não acuso o sentimento de solidariedade para com a família da vítima, nem a sede por vingança pois essa eu tb tenho. Critico esse querer aparecer, esse (mais uma vez) circo formado em torno de um assunto sério, triste, comovente e particular.
Se todos ficassem em suas casas, mandando energia positiva, pedindo a Deus ou seja la pra quem acreditam, que os envolvidos sejam iluminados, a verdade venha à tona e a justiça seja feita , com certeza seriam muito mais úteis.
Aliás importante falar nisso: "que a justiça seja feita", pq no calor dessa comoção nacional, pouca gente esta levando em conta que não existe 100% de certeza de que foi o casal, não existe prova que confirme 100% as cenas defendidas pela acusação e dependendo do veredito, uma injustiça muito grande poderá ser feita.
Bom, mas estou escrevendo para falar sobre a papagaiada que o povo está fazendo e não pra acusar X,Y ou Z.
E o que eu espero disso tudo?
Que acabe logo, assim Isabella poderá finalmente descansar em paz pois ela deve ser quem mais está sofrendo com tudo que está acontecendo!
sábado, 20 de março de 2010
Susto!
Hoje acendi uma vela para meus protetores, como faço toda semana mas ela ainda não tinha terminado de queimar qdo minha mãe me chamou para ir ao mercado.
Fui la, dei uma assopro e a chama apagou. Eu ainda voltei para o quarto para me certificar que ela estava apagadinha.
Sai de casa e bateu a sensação de que não tinha apagado a vela. Até lembrei de uma parte do show do Marco Luque qdo ele fala que mesmo a gente tendo a certeza de que trancou a porta, ainda forçamos a maçaneta e se bobear ainda voltamos para se certificar que esta tudo trancado.
Resolvi desencanar e fui para o mercado.
Depois de muito tempo lembrei da vela e qdo olhei para o céu vi um helicóptero da polícia rondando a região da minha casa.
Pensei merda, meu estômago doeu mas não comentei nada. Só pensei na vela que nessas alturas ja não tinha mais certeza de ter apagado.
Cheguei na minha rua, qual a minha surpresa: de longe vi um carro vermelho, com luzes acessas e um carro de polícia parado no meu portão.
Droga mais uma vez não acreditei na minha intuição, eu pensei.
Minhas pernas tremiam.
Qdo me aproximei vi que era um carro de resgate.
Não aguentei e perguntei para o primeiro que encontrei o que havia acontecido (claro que a rua estava lotada de gente).
- Atropelaram um motociclista.
Ufa!
Não era minha intuição, era minha paranóia.
Insegura eu?
"Magina"
Fui la, dei uma assopro e a chama apagou. Eu ainda voltei para o quarto para me certificar que ela estava apagadinha.
Sai de casa e bateu a sensação de que não tinha apagado a vela. Até lembrei de uma parte do show do Marco Luque qdo ele fala que mesmo a gente tendo a certeza de que trancou a porta, ainda forçamos a maçaneta e se bobear ainda voltamos para se certificar que esta tudo trancado.
Resolvi desencanar e fui para o mercado.
Depois de muito tempo lembrei da vela e qdo olhei para o céu vi um helicóptero da polícia rondando a região da minha casa.
Pensei merda, meu estômago doeu mas não comentei nada. Só pensei na vela que nessas alturas ja não tinha mais certeza de ter apagado.
Cheguei na minha rua, qual a minha surpresa: de longe vi um carro vermelho, com luzes acessas e um carro de polícia parado no meu portão.
Droga mais uma vez não acreditei na minha intuição, eu pensei.
Minhas pernas tremiam.
Qdo me aproximei vi que era um carro de resgate.
Não aguentei e perguntei para o primeiro que encontrei o que havia acontecido (claro que a rua estava lotada de gente).
- Atropelaram um motociclista.
Ufa!
Não era minha intuição, era minha paranóia.
Insegura eu?
"Magina"
FELIZ ANO NOVO DE NOVO
ENQTO MUITA GENTE NÃO ACREDITA, PARA OUTROS É HJ QUE TUDO COMEÇA.
PRA MIM É ASSIM, LOGO
FELIZ ANO NOVO DE NOVO! AGORA É PRA VALER!
sexta-feira, 12 de março de 2010
Até quando veremos notícias como essa?
Ia retomar minhas postagens com um "Conversa de Busão" não muito bacana, mas com um papo sério que não pude deixar de escutar e me indignar, mas vou mesmo escrever sobre o assunto que chocou o dia de hoje e que tem tudo a ver com o que eu ia escrever:o assassinato do Glauco e seu filho.
O Glauco para quem não sabe (muita gente ficou sabendo hoje) é um dos maiores cartunistas do Brasil e pai de personagens impagáveis como o Geraldão, o Geraldinho e a Dona Marta. Ele é tb um dos "Los 3 Amigos" junto com o Angeli e o Laerte que tb são 2 putas cartunistas.
Ja dei muita risada com suas tirinhas!
Mas não estou escrevendo sobre ele só pq é conhecido, até pq o máximo que sei dele está descrito acima, mas sim pq fiquei chocada com o ocorrido (de novo).
Pai e filho de 25 anos assassinados na porta de casa!!!???Não da mais pra aguentar isso!
Uns babacas,filhos da puta resolvem que podem entrar na casa dos outros, levar o que não os pertence, humilhar pessoas de bem e não dar a essas pessoas o direito de se indignar.
Cara, que sensação horrível de impotência ficar sabendo desse tipo de coisa e não poder fazer nada. Dá vontade de gritar e de chorar. Chorar muito pq não nos resta muito o que fazer. Dia a dia a violência marca mais pontos, tira mais vidas, destrói mais famílias e nos deixa cada vez mais órfãos de esperança e fé na humanidade.
Qdo li a manchete em todos os sites pela manhã me senti tão mal, tão incapaz, tão pequena ...
E aqui entra o assunto que iria abordar no "Conversa de Busão"
Duas mulheres conversando sobre dois conhecidos que frequentam a mesma igreja que elas, que conhecem a família delas e que são "gente boa" mas deram o azar da polícia capturar eles após assaltar uma casa e matar o morador.
As mulheres contavam a história como se os assassinados fossem eles, como se tudo isso fosse muito normal.
Mas elas eram mulheres de fé e sabiam que Deus ajudaria eles a pegar a pena mínima pq são homens da igreja.
Juro que aquele papo me deu enjôo. Deu vontade de me meter no papo, de xingar, de chorar, de bater na cara delas e perguntar que mundo elas vivem. Ou melhor, explicar para elas que esse é o mundo em que elas vivem mas que nós não merecemos viver.
Veio à tona a revolta de uma pessoa que acorda todos os dias e só ve desgraça na TV, que pede a Deus todos os dias para trazê-la, e a todos a quem ela ama, sãos e salvos para casa depois de um dia de trabalho, que vê jovens assassinos sendo protegidos por leis que oferecem a eles mais estudos e condições de vida que ela teve, que perdeu um primo assassinado por dois moleques de 16 anos de idade, há 20 anos atrás, por causa de uma moto e que nunca foram presos.
Valores, valores, valores ... cade?
A tarde descobrimos que Glauco e Raoni, seu filho, não foram vítimas de latrocínio e sim de um amigo da família, membro da seita religiosa frequentada por Glauco e que queria ajuda do amigo para provar à mãe que ele era Jesus Cristo.
Mais um crime, e religião sendo citada!
E volta o "Conversa de Busão", onde as mulheres oram para que Deus dê a pena mínima aos homens que mataram, provavelmente, um pai de família.
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O Glauco para quem não sabe (muita gente ficou sabendo hoje) é um dos maiores cartunistas do Brasil e pai de personagens impagáveis como o Geraldão, o Geraldinho e a Dona Marta. Ele é tb um dos "Los 3 Amigos" junto com o Angeli e o Laerte que tb são 2 putas cartunistas.
Ja dei muita risada com suas tirinhas!
Mas não estou escrevendo sobre ele só pq é conhecido, até pq o máximo que sei dele está descrito acima, mas sim pq fiquei chocada com o ocorrido (de novo).
Pai e filho de 25 anos assassinados na porta de casa!!!???Não da mais pra aguentar isso!
Uns babacas,filhos da puta resolvem que podem entrar na casa dos outros, levar o que não os pertence, humilhar pessoas de bem e não dar a essas pessoas o direito de se indignar.
Cara, que sensação horrível de impotência ficar sabendo desse tipo de coisa e não poder fazer nada. Dá vontade de gritar e de chorar. Chorar muito pq não nos resta muito o que fazer. Dia a dia a violência marca mais pontos, tira mais vidas, destrói mais famílias e nos deixa cada vez mais órfãos de esperança e fé na humanidade.
Qdo li a manchete em todos os sites pela manhã me senti tão mal, tão incapaz, tão pequena ...
E aqui entra o assunto que iria abordar no "Conversa de Busão"
Duas mulheres conversando sobre dois conhecidos que frequentam a mesma igreja que elas, que conhecem a família delas e que são "gente boa" mas deram o azar da polícia capturar eles após assaltar uma casa e matar o morador.
As mulheres contavam a história como se os assassinados fossem eles, como se tudo isso fosse muito normal.
Mas elas eram mulheres de fé e sabiam que Deus ajudaria eles a pegar a pena mínima pq são homens da igreja.
Juro que aquele papo me deu enjôo. Deu vontade de me meter no papo, de xingar, de chorar, de bater na cara delas e perguntar que mundo elas vivem. Ou melhor, explicar para elas que esse é o mundo em que elas vivem mas que nós não merecemos viver.
Veio à tona a revolta de uma pessoa que acorda todos os dias e só ve desgraça na TV, que pede a Deus todos os dias para trazê-la, e a todos a quem ela ama, sãos e salvos para casa depois de um dia de trabalho, que vê jovens assassinos sendo protegidos por leis que oferecem a eles mais estudos e condições de vida que ela teve, que perdeu um primo assassinado por dois moleques de 16 anos de idade, há 20 anos atrás, por causa de uma moto e que nunca foram presos.
Valores, valores, valores ... cade?
A tarde descobrimos que Glauco e Raoni, seu filho, não foram vítimas de latrocínio e sim de um amigo da família, membro da seita religiosa frequentada por Glauco e que queria ajuda do amigo para provar à mãe que ele era Jesus Cristo.
Mais um crime, e religião sendo citada!
E volta o "Conversa de Busão", onde as mulheres oram para que Deus dê a pena mínima aos homens que mataram, provavelmente, um pai de família.
Deus? Ele deve estar é morrendo de vergonha de nós!
Agora só pro post ficar um poquinho mais leve
Geraldinho

Geraldão

Dona Marta
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sábado, 6 de fevereiro de 2010
"Vamos invadir a La Boate"
Há muito tempo Lala, Lele e Lulu não saiam juntas e, naquele dia, graças as mudanças que cada uma resolveu fazer na vida, entre elas a de aproveitar e não ficar domingo véspera de feriado em casa, elas resolveram cair na night.
19:30 hs: Ensaio de Escola de Samba.
A energia e o astral que só um lugar desse tem, animando ainda mais o trio animado.
Arrepio tomando conta do corpo a cada batida da bateria. Samba, suor e cerveja literalmente.
Lala no auge dos seus trinta e pouquinho não tem mais tanto pique assim mas ama aquele mundo, Lele é mais na dela mas curte de montão e Lulu aproveita seu pré momento de brilhar na passarela e literalmente se acaba no ensaio.
23:30 hs: Hora de ir pra balada
Ensaio encerrado, as moçoilas vão conhecer a tal da festa que anda bombando em São Paulo e que naquele dia seria na maior casa GLS da cidade. Fato novo para as 3!
Chegaram a titubear na entrada pq acharam o público muito novo mas resolveram entrar, todas serelepes, no maior clima "vamos invadir a la boate".
Lugar bombando e a primeira surpresa da noite para Lala: Lulu não reclamou da lotação do lugar!!! E olha que o lugar estava muito, muito cheio!!!
Mocinhas que são, vão ao banheiro juntas e descobrem ... é melhor mesmo ir acompanhada das amigas!
Ficam passada com a beleza das pessoas do lugar e enlouquecem com os homens sarados ... que nem olham para elas.
Mas também são muito elogiadas. Balada que faz bem pro ego!
Não falam seu nome para ninguém, pq la ninguém pergunta. A pergunta se resume a: é hetero?
Se acabam de dançar.
Lele como sempre a mais comportada, Lala e Lulu sobem no palquinho para aparecer um pouquinho no meio daquele povo que adooooooooora aparecer.
A noite é só de risada!
Lele e Lulu beijam na boca. Calma, não entre elas. Definitivamente nenhuma das 3 tem vocação para isso.
Lulu beija até um mocinho que tava mais para mocinha mas era um Deuso!!!
Lala e Lele frustram um mocinho que chega junto e perguntam se são um casal.
Lala é chamada por um mocinho de coisa rara, qdo diz que não gosta de menina.
E continuam rindo, bebendo e dançando.
Simpáticas que são dão atenção a todos que falam com elas e admiram a coragem daqueles que se aceitam na diferença (?) e não medem esforços para serem felizes.
Lala continua passada com os tanquinhos que passam por ela mas descobre que, por mais que tenha a cabeça aberta, que seja a favor da diversidade e que admire o público gay, ainda fica chocada com algumas coisas.
A noite acaba às 7 da manhã.
As 3 mortas de cansaço e bem convencidas de que mudaram, mas que uma coisa não muda nunca: um bom amasso com um gostosão, mesmo que ele tenha barriga de chopp e as risadas sinceras, compartilhadas em uma amizade, são as melhores coisas da vida.
E como diz Lele: Viva la vida!
(O título faz parte da letra da música "Cachaça", da Timbalada.Timbalada que me faz lembrar de micareta e de mocinhos suados e com pegada ...)
19:30 hs: Ensaio de Escola de Samba.
A energia e o astral que só um lugar desse tem, animando ainda mais o trio animado.
Arrepio tomando conta do corpo a cada batida da bateria. Samba, suor e cerveja literalmente.
Lala no auge dos seus trinta e pouquinho não tem mais tanto pique assim mas ama aquele mundo, Lele é mais na dela mas curte de montão e Lulu aproveita seu pré momento de brilhar na passarela e literalmente se acaba no ensaio.
23:30 hs: Hora de ir pra balada
Ensaio encerrado, as moçoilas vão conhecer a tal da festa que anda bombando em São Paulo e que naquele dia seria na maior casa GLS da cidade. Fato novo para as 3!
Chegaram a titubear na entrada pq acharam o público muito novo mas resolveram entrar, todas serelepes, no maior clima "vamos invadir a la boate".
Lugar bombando e a primeira surpresa da noite para Lala: Lulu não reclamou da lotação do lugar!!! E olha que o lugar estava muito, muito cheio!!!
Mocinhas que são, vão ao banheiro juntas e descobrem ... é melhor mesmo ir acompanhada das amigas!
Ficam passada com a beleza das pessoas do lugar e enlouquecem com os homens sarados ... que nem olham para elas.
Mas também são muito elogiadas. Balada que faz bem pro ego!
Não falam seu nome para ninguém, pq la ninguém pergunta. A pergunta se resume a: é hetero?
Se acabam de dançar.
Lele como sempre a mais comportada, Lala e Lulu sobem no palquinho para aparecer um pouquinho no meio daquele povo que adooooooooora aparecer.
A noite é só de risada!
Lele e Lulu beijam na boca. Calma, não entre elas. Definitivamente nenhuma das 3 tem vocação para isso.
Lulu beija até um mocinho que tava mais para mocinha mas era um Deuso!!!
Lala e Lele frustram um mocinho que chega junto e perguntam se são um casal.
Lala é chamada por um mocinho de coisa rara, qdo diz que não gosta de menina.
E continuam rindo, bebendo e dançando.
Simpáticas que são dão atenção a todos que falam com elas e admiram a coragem daqueles que se aceitam na diferença (?) e não medem esforços para serem felizes.
Lala continua passada com os tanquinhos que passam por ela mas descobre que, por mais que tenha a cabeça aberta, que seja a favor da diversidade e que admire o público gay, ainda fica chocada com algumas coisas.
A noite acaba às 7 da manhã.
As 3 mortas de cansaço e bem convencidas de que mudaram, mas que uma coisa não muda nunca: um bom amasso com um gostosão, mesmo que ele tenha barriga de chopp e as risadas sinceras, compartilhadas em uma amizade, são as melhores coisas da vida.
E como diz Lele: Viva la vida!
(O título faz parte da letra da música "Cachaça", da Timbalada.Timbalada que me faz lembrar de micareta e de mocinhos suados e com pegada ...)
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